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Primeiro estranha-se, depois entranha-se: já usa contactless?

Após um arranque lento, a tecnologia contactless conheceu um crescimento muito acelerado em virtude da pandemia, o que permitiu a Portugal acompanhar o ritmo do resto da Europa.
27 Setembro 2021, 07h54

 

A pergunta “tem contactless?” é cada vez mais comum na hora de pagar com o cartão bancário. Se antes da pandemia o uso do pagamento contactless ainda não estava ao alcance de todos, hoje é já um método de pagamento absolutamente normal, sendo que, de acordo com um estudo realizado pela GfK para a Visa, em dezembro de 2020, Portugal está no topo do ranking, com 48% dos inquiridos a utilizarem mais este método de pagamento, comparativamente à utilização antes da pandemia.

Contudo, este método de pagamento não foi um sucesso imediato. Num país onde, segundo o Banco Central Europeu, a grande maioria dos pagamentos ainda se faz em dinheiro (81% contra 15% de pagamentos com cartão), onde muitos comerciantes ainda resistem aos pagamentos digitais, não foram muitos os utilizadores que aderiram inicialmente ao pagamento contactless. No início de 2019, para referência, a tecnologia contactless só foi utilizado em 4% dos pagamentos digitais.

Foram várias as razões que levaram a este início vagaroso. A alguma desconfiança dos consumidores associou-se o pouco investimento por parte dos bancos em tornar a tecnologia disponível, a juntar à falta de conhecimento por partes dos comerciantes sobre a mesma.

A pandemia veio mudar radicalmente o cenário em todos os aspetos do consumo. O confinamento, o encerramento dos comércios, assim como as exigências sanitárias e de segurança pública, trouxeram alterações profundas, algumas das quais aparentam ter vindo para ficar, como é o caso da área dos pagamentos.

Segundo este mesmo estudo realizado pela GfK para a Visa, em virtude da pandemia 45% dos entrevistados admitiram vir a limitar o uso de dinheiro físico, prevendo-se que os pagamentos com cartão de crédito ou débito venham a aumentar em 26% nos próximos meses. Também o comércio online registou um crescimento significativo, com 44% dos entrevistados a admitir ter passado a usar ou ter aumentado o consumo em lojas digitais. O pagamento de serviços através dos meios digitais também registou um aumento entre os consumidores inquiridos, quer para pagar as contas de casa (+21%) quer para pagar impostos e taxas (+18%).

O contexto pandémico global veio assim acelerar o processo inevitável de digitalização do dinheiro. Foi neste contexto que se verificou o aumento exponencial da tecnologia contactless.

Em Portugal, desde janeiro que o Banco de Portugal obrigou os bancos a que todos os cartões emitidos tenham a tecnologia contactless, sendo que há cada vez mais negócios onde esta opção está disponível nos terminais de pagamento automático. Não falta muito para que o pagamento contactless seja a norma nas opções disponíveis para a grande maioria dos portugueses.

Quais as vantagens?

Se ninguém dúvida que os pagamentos sem contacto são o futuro, a grande questão é perceber se há vantagens neste método de pagamento? Vale a pena esta mudança?

O pagamento contactless tem várias vantagens. Talvez aquela que tem sobressaído mais nestes tempo de pandemia é que diminui o contacto físico e acelera o processo de pagamento, que na maioria dos casos é automático. O pagamento pode ser feito sem que o comerciante tenha que tocar no cartão e sem que o cliente tenho que tocar no terminal de pagamento, ou pelo menos reduzindo esse contacto ao mínimo necessário.

Outra das grandes vantagens é a rapidez. O pagamento sem contacto descomplica o momento de pagar. Não são precisos trocos ou sequer inserir o cartão ou passá-lo na ranhura. Basta aproximar o cartão do terminal durante uns segundos e está concluído o pagamento. Neste contexto, a Visa, em parceria com o Andante, a REDUNIQ, a Card4B, a Cybersource e a Littlepay, anunciou recentemente um projeto piloto nos transportes públicos do Porto, permitindo aos clientes a possibilidade de pagarem a sua viagem tocando simplesmente com o seu cartão de débito, crédito, cartão pré-pago ou dispositivo de pagamento contactless nos validadores. Isto significa que não é necessário ter dinheiro em numerário, esperar nas filas para adquirir títulos de transporte ou perder tempo a descobrir onde comprar.

Mas e em termos de segurança? Provavelmente é esta a maior preocupação dos clientes quanto aos cartões com tecnologia contactless. Basta uma pesquisa em qualquer motor de busca para descobrir vários “mitos urbanos” sobre o tema. Mas não há qualquer razão para tais preocupações. De facto, a tecnologia contactless acabar por ser ainda mais segura.

Uma vez que o cartão nunca precisa de sair da mão do seu titular, isto diminui a hipótese de roubo ou fraude com o cartão. Na eventualidade de extravio ou roubo, o titular deve contactar a instituição emissora para cancelar o cartão, tal como já fazia anteriormente.

Além disso existem um conjunto de protocolos que impedem o uso abusivo do cartão. O pagamento contactless só funciona após o valor ser inserido e confirmado. Não é possível por isso fazer dois pagamentos de uma só vez. As máquinas de pagamento tem um alcance de apenas quatro  centímetros, o que torna impossível a sua utilização sem que o dono do cartão se aperceba. O pagamento sem PIN tem um limite máximo de 50 euros por pagamento, e o máximo de 150 euros diários e cinco utilizações seguidas sem ser pedido que marque o código PIN – estes são os limites máximos. Cada banco pode definir parâmetros mais baixos. A somar a todas estas medidas, o sistema pode aleatoriamente pedir o PIN, como medida de segurança adicional.

Assim, para garantir que todos os clientes podem fazer os seus pagamentos com absoluta certeza de que estão seguros, a Visa implementou uma abordagem de segurança em mais de 500 camadas, que permite à empresa manter as taxas de fraude em níveis extremamente baixos. A Visa tem vindo a desenvolver novas tecnologias, algumas delas chegaram a tornar-se padrões da indústria e, sobretudo, está atenta ao que clientes e stakeholders têm a dizer e antecipa as suas necessidades. Em muitos casos, o trabalho original da empresa levou a avanços na segurança – de faixas magnéticas a autorização online, a EMV, 3-D Secure, tokenização, contactless e comércio remoto seguro.

É mais rápido, mais simples, mais seguro e além disso, tem um enorme potencial. A tecnologia de pagamento sem contacto não precisa de ficar limitada a um cartão. Já é possível usá-la para pagar com o smartphone ou com o smartwatch.

A tecnologia de pagamento contactless não torna apenas obsoleto o dinheiro físico, mas pode tornar também desnecessário o uso de cartões. Isto significa uma enorme vantagem também do ponto de vista ambiental e logístico.

O futuro dos pagamentos passa sem dúvida pelos pagamentos sem contacto. É uma forma mais simples, mais rápida e mais segura de pagar. Já não falta muito para que a pergunta “já usa contactless?” passe a “ainda não usa contactless?”.

 

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Visa.

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