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PSD sai reforçado das europeias, mas a procissão vai no adro

O PSD ficou à frente em nove dos 11 municípios da Madeira, partindo com vantagem para as eleições regionais. Mas os especialistas frisam que o eleitorado faz uma distinção entre europeias e regionais.
17 Junho 2019, 07h45

As eleições europeias marcaram o arranque do ciclo eleitoral em Portugal. Na Madeira, o PSD alcançou a vitória em nove dos 11 municípios, atingindo uma percentagem de votos de 37,1%, contra os 25,8% do PS, os 8% do CDS-PP, os 5,2% do BE, os 3,7% do PAN, e os 2,9% do PCP. A abstenção foi também outro dos destaques destas europeias com uma taxa que chegou aos 62% na Madeira, mas inferior ao território nacional, com 69%. O PS só conseguiu ficar à frente do PSD no Porto Moniz e em Machico. O Porto Santo teve a particularidade de ter sido decidido por um voto. Se encararmos as europeias como um ponto de referência para as regionais, de setembro, verificamos que o PSD acaba por sair fortalecido. Mesmo no Funchal, onde a Câmara Municipal era liderada, aquando das europeias, por Paulo Cafôfo, que foi eleito numa coligação onde esteve inserido o PS, os sociais democratas conseguem 33,7% dos votos enquanto os socialistas se ficaram pelos 27,3% e a taxa de abstenção chegou aos 60%.

Nos municípios onde o PS ficou à frente, verifica-se que no Porto Moniz alcançou 46,8% dos votos face aos 39,4% do PSD, equivalendo a 708 votos para os socialistas, face a 596 dos sociais democratas. Em Machico, o PS teve 41,5%, com 2.911 votos, face aos 30,4% do PSD, com 2.138 votos. Na Calheta, o PS obteve 13,7%, ficando atrás do PSD, que alcança 55,2% dos votos, e ligeiramente à frente do CDS-PP que alcançou 11,5%. Em Santana, os socialistas tiveram 16,6% e ficaram atrás do PSD, que teve 38,4%, e do CDS-PP, que chegou aos 22,9%.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição de 7 de junho do Económico Madeira.

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