[weglot_switcher]

SNS vai abrir 322 vagas “com incentivos” em zonas carenciadas

Em causa está o objetivo de fixar médicos em zonas nas quais essa capacidade é mais reduzida. Em equação entram ainda fatores vão desde o PIB per capita da região até ao número de médicos e distância entre estabelecimentos de saúde.
28 Março 2024, 13h41

O Serviço Nacional de Saúde vai abrir 322 vagas em zonas consideradas carenciadas recorrendo a “incentivos” para fixar médicos onde existe falta de cuidados de saúde. Trata-se de um aumento de 47 lugares face ao que ocorreu em 2023.

Em comunicado, o Governo sublinha o objetivo de corrigir as “assimetrias” que se registam no território nacional, em face da dificuldade que algumas regiões registam para atrair e reter profissionais da área da saúde.

Para definir aquelas que são as “zonas carenciadas” entram na equação fatores como, por exemplo, a percentagem do produto interno bruto (PIB) per capita da região, o número de trabalhadores médicos em função da densidade populacional abrangida pelo serviço ou estabelecimento de saúde, a distância geográfica a outros serviços e estabelecimentos de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde.

Entra ainda em consideração a taxa de variação das vagas atribuídas nos últimos anos.

Estão identificadas “18 vagas para a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho e do Estuário do Tejo, 17 vagas para a ULS de Leiria e do Oeste, 16 vagas para a ULS da Arrábida, da Lezíria, do Seixal, de Castelo Branco, de Loures-Odivelas, do Baixo Alentejo, do Litoral Alentejano e do Médio Tejo, 15 para a ULS da Cova da Beira, do Algarve e do Alto Alentejo, onze para a ULS da Guarda, dez para a ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Viseu Dão-Lafões, do Alentejo Central e do Nordeste, oito para a ULS de Amadora/Sintra e de São José, seis para a ULS de Santa Maria, cinco para a ULS de Lisboa Ocidental e uma para a ULS do Baixo Mondego”, pode ler-se no documento.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.