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Taxa de desemprego recua para 6,8% em abril

Tanto o desemprego, como o emprego caíram ligeiramente em abril, resultando numa redução da população ativa. Já a população inativa engordou à boleia da subida do número de pessoas que não estão disponíveis para trabalhar, mas não procuraram emprego.
  • VISTA ALEGRE ÍLHAVO – FÁBRICA LIONELBALTEIRO/LAMOUSSE
31 Maio 2023, 11h04

Depois de ter estabilizado durante dois meses, o desemprego caiu em abril. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa fixou-se em 6,8%, menos 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior. Mas a taxa de emprego também recuou ligeiramente.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,8%, valor inferior ao de março e ao de janeiro de 2022 (0,2 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais, respetivamente), mas superior ao de abril de 2022 (0,9 pontos percentuais)”, indica o gabinete de estatística, que destaca, na nota divulgada esta manhã, que a taxa registada em abril é a mais baixa desde dezembro de 2022.

No total, no quarto mês do ano, 357 mil pessoas estavam desempregadas em Portugal, menos 3,1% do que em março, mas mais 15,9% do que há um ano.

Por outro lado, em abril, a população empregada caiu 0,1% para 4.913,2 mil indivíduos. Tal universo corresponde a uma taxa de emprego de 63,9%, valor ligeiramente inferior ao registado no mês anterior.

Com a redução do desemprego e do emprego, a população ativa também encolheu: em cadeia, caiu 0,3% para 5.270,2 mil indivíduos. “A
diminuição da população ativa resultou do decréscimo tanto da população desempregada (11,5 mil; 3,1%) como da população empregada (4,7 mil; 0,1%)”, sublinha o INE.

Já a população inativa cresceu 0,6% face ao mês anterior para 2.415,5 mil pessoas. “O aumento da população inativa foi explicado, principalmente, pelo acréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis para trabalhar e que não procuraram emprego (10,1 mil; 0,4%)”, explica o gabinete de estatísticas.

E a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 12,1%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao do mês anterior, mas superior em 0,7 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2022. “Essa não era tão baixa desde novembro de 2022 (11,8%)”, é realçado na nota divulgada esta manhã.

A subutilização de trabalho, convém explicar, inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuram um novo posto, e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.

Notícia atualizada às 11h22

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