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Taxa de juro no crédito à habitação caiu para 1,011% em dezembro

Este valor representa uma descida de 0,6 pontos base (p.b) face ao mês anterior (1,017%).
  • Cristina Bernardo
20 Janeiro 2020, 11h20

A taxa de juro no crédito à habitação caiu para os 1,011% no mês de dezembro, registando uma quebra de 0,6 pontos base (p.b), face ao verificado no mês anterior (1,017%), de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira 20 de janeiro. Por sua vez, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para os 1,065%, em comparação com os 1,086%, verificados em novembro.

Já o valor médio da prestação vencida teve um aumento de dois euros, estando agora nos 248 euros. Deste valor, 45 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 203 euros (82%) a capital amortizado. Em relação aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 29 euros, estando atualmente nos 365 euros.

No mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 34 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 53.460 euros, enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 102.938 euros, mais 808 euros do que o registado em novembro.

Resultados anuais

No conjunto total do ano de 2019, a taxa de juro média nos contratos de crédito à habitação fixaram-se nos 1,060%, (2,5 p.b. superior à taxa verificada em 2018). No destino de financiamento aquisição de habitação, a taxa de juro média subiu 1,9 p.b., situando-se atualmente nos 1,080%.

O capital médio anual em dívida para o total do crédito e para o destino de financiamento aquisição de habitação, passou dos 51.997 euros e 58.615 euros em 2018, para os 52.940 euros e 59.700 euros em 2019, respetivamente.

No que diz respeito à prestação média anual vencida para o total do crédito à habitação, registou-se uma subida de cinco euros em 2019, para os 246 euros. No destino de financiamento aquisição de habitação, verificou-se igualmente um aumento de cinco euros entre 2018 e 2019, fixando-se agora nos 268 euros.

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