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Torneira continua aberta. 14% do gás consumido na UE vem da Rússia

UE tem vindo a reduzir a sua dependência energética de Moscovo, mas o gás russo continua a chegar à Europa ocidental.
  • Bloomberg
25 Setembro 2023, 12h42

A União Europeia reduziu a sua dependência energética da Rússia, mas ainda não fechou completamente a torneira.

Os dados mais recentes do Eurostat relativos ao segundo trimestre deste ano revelam isto mesmo.

No segundo trimestre de 2022, a Rússia era o maior fornecedor de petróleo da UE sendo responsável por 16% do fornecimento, com a sua quota a recuar para 3% para a 12ª posição de fornecedores.

A Noruega é agora o maior fornecedor da UE com 14% do fornecimento, seguido dos Estados Unidos com 14%, seguido do Cazaquistão (10%) e da Arábia Saudita (9%).

No caso do gás natural em estado gasoso, importado via gasodutos, a quota da Rússia caiu 14 pontos para os 14%. A liderança agora pertence à Noruega com 44% das importações, seguida do Reino Unido (18%) e da Argélia (16%).

Já no gás natural em estado líquido (GNL), importado através de navios, os EUA são atualmente o maior fornecedor: 46% do total. Segue-se a Rússia (12%), o Qatar (11%), a Argélia (10%) e a Nigéria (5%).

Recorde-se que o gás natural russo não está sujeito a embargos por parte da UE, ao contrário do petróleo, gasóleo, gasolina e carvão.

O Eurostat destaca que a quantidade de importações de petróleo e derivados recuou dos 22% para os 4% no espaço de um ano.

No caso do gás natural, a dependência recuou das 5,1 milhões de toneladas importadas mensalmente para os 2,5 milhões de toneladas em 12 meses.

As importações de gás natural caíram 17% no segundo trimestre deste ano face a período homólogo, com esta redução a poder ter sido desencadeada “pelo plano de redução de gás da UE, onde os países da EU comprometeram-se a reduzir o consumo de gás”.

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