A greve de 24 horas insere-se num conjunto de ações de luta dos trabalhadores das empresas de distribuição, que decorrem ao longo do mês e foram convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Os trabalhadores do Dia Portugal querem que a empresa dê uma resposta ao seu Caderno Reivindicativo, realizando hoje uma reunião negocial, que tem sido sucessivamente adiada desde o início de abril.
Entre as reivindicações defendidas está a necessidade de regulação dos horários de trabalho e o encerramento dos estabelecimentos aos domingos e feriados.
Representantes dos trabalhadores em greve dos vários distritos vão deslocar-se a Lisboa para participarem numa ação de protesto e denúncia junto à sede da empresa, em Paço de Arcos.
Desde o dia 01 já estiveram envolvidos em ações de luta por melhores condições de trabalho os trabalhadores do Pingo Doce, IKEA, Intermarché, C&A, Lidl e Jumbo.
Os trabalhadores dos hiper e supermercados Continente, e respetivos armazéns, vão estar em luta no domingo.
Segundo o CESP, os trabalhadores do setor têm vindo a empobrecer pois, atualmente, os salários de topo de carreira estão 26 euros acima do salário mínimo, quando em 2010 estavam 140 euros acima da retribuição mínima.
O CESP e os trabalhadores da distribuição reivindicam a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho e acusam a associação patronal do setor (APED) e as empresas suas filiadas de fazerem depender a negociação dos aumentos dos salários da aceitação do banco de horas pelos trabalhadores.
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