Três em cada quatro imóveis vendidos em menos de três meses

Três em cada quatro imóveis são vendidos em menos de três meses, o que representa uma quebra de 25% no tempo de venda, refere a ERA numa nota enviada hoje à imprensa sobre os resultados da operação no segundo trimestre.

A agência reporta que todos os indicadores observaram uma tendência global de recuperação do sector.

O número de imóveis vendidos também recuperou no segundo trimestre, registando um crescimento de 3,5%, ou seja, de 2680 no primeiro trimestre para 2774 no seguinte. Quanto ao volume de negócios transacionados, a ERA dá conta de uma subida de 5,4%; por números, de 390.760.195,00 euros nos três primeiros meses do ano para 411.944.869,00 euros nos três seguintes.

“Apesar desta evolução positiva, ambos os indicadores ainda ficam aquém quando comparados com o período homólogo, com decréscimos de -12,2% em termos de casas vendidas e -14% em relação aos negócios transacionados”, é sublinhado no mesmo comunicado.

Quanto ao ticket médio dos imóveis vendidos, a ERA dá conta de um aumento, não obstante registar uma desaceleração apesar de estar a desacelerar.

“No segundo trimestre, o crescimento verificado foi de +2,8% (167.379,33 euros no 1T para 172.070,33 euros no 2T) em relação aos primeiros três meses do ano e +0,1% na comparação com o mesmo período de 2022. Por outro lado, o valor deste primeiro semestre fica -1,9% aquém do último de 2022 e +1,2 acima do período homólogo”, detalha.

No que diz respeito aos imóveis em stock, a agência não observou qualquer sinal de inversão da dinâmica de mercado. Os números da empresa mostram que a oferta cai 4,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado “e, consequentemente, os preços a aumentar (+11,1% nos valores de mercado dos imóveis em carteira)”.

De acordo com a ERA, no segundo trimestre, a faturação subiu 9% para 21.741.986 euros em relação ao trimestre anterior, que registou 19.999.868,00 em vendas.

“Com base nos nossos dados, e não só, são evidentes os sinais de estabilização do mercado e até de recuperação. Apesar de uma conjuntura económica desafiante, sentimos a confiança a regressar a níveis de um passado recente”, afirmou Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.