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Vítor Escária não sabia “muito bem o que fazer” ao dinheiro, afirma o seu advogado

Durante o dia de hoje no Campus da Justiça foram ouvidos os arguidos do processo ‘Influencer’, tendo o advogado de Vítor Escária explicado aos jornalista que “parte desse dinheiro era proveniente de aulas ministradas em Angola e que a restante parte do dinheiro correspondia a trabalhos realizados de consultoria”.
11 Novembro 2023, 16h56

O advogado de Vítor Escária, Tiago Rodrigues Bastos, falou aos jornalistas no Campus da Justiça em Lisboa, afirmando que “Vítor Escária foi confrontado com uma quantia avultada e que efetivamente não sabia muito bem o que lhe fazer, era uma questão que ele estava a ponderar como fazer”, e confirmando que o dinheiro não é ilegal e que consegue prová-lo.

Durante o dia de hoje no Campus da Justiça foram ouvidos os arguidos do processo ‘Influencer’, tendo o advogado de Vítor Escária explicado aos jornalista que “parte desse dinheiro era proveniente de aulas ministradas em Angola e que a restante parte do dinheiro correspondia a trabalhos realizados de consultoria, antes de ter assumido as funções e que tinha sido recebido entretanto, essa circunstância por o dinheiro se encontrar ali”.

“Entendemos que o processo não acaba aqui, e embora nos parece, na medida que está a dizer, que a questão é absolutamente irrelevante nesta fase processual, admitimos que é uma questão que possa ser importante do ponto de vista da opinião pública, admitimos que não se justificava não colaborar ou não dar uma explicação ao tribunal sobre essa matéria, embora, me pareça que para a questão que tratamos aqui hoje me parece irrelevante”, sublinha o advogado.

Quanto ao dinheiro ser associado a fraude fiscal, o advogado afirma que “creio que não, porque a questão será em fazer a declaração deste montante, este montante é suscetível em ser declarado”.

Tiago Rodrigues Basto avança com a possibilidade de que as alegações sejam conhecidas durante o dia de amanhã, “tanto quanto sei sim, falta ouvir o doutor Diogo Lacerda Machado, creio que não tomará mais do que o dia de hoje”.

O advogado considera que Vítor Escária “prestou as explicações que se impunham”, no entanto considera difícil perceber o efeito que seja produzido nos tribunais, mas deixa claro que “ficaria muito desapontado se o tribunal não acreditasse naquilo que o doutro Vítor Escária disse, agora não estou na cabeça dos senhores juízes”. Rodrigues Basto sublinha que tudo está em aberto, mas que não se justifica que o seu cliente fique em prisão preventiva.

 

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