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Wall Street em máximos com bons dados do emprego

A NYSE fechou em alta impulsionada pelo anúncio de que as contratações nos EUA se revelaram resilientes no mês de outubro. A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu para 3,6% em outubro, mas nesse mês foram criados 128.000 novos postos de trabalho.
1 Novembro 2019, 20h33

O Dow Jones fechou a subir 1,11% para 27.347,36 pontos; o S&P ganhou 0,97% para 3.066,91 pontos e o Nasdaq avançou 1,13% para 8.386,4 pontos.

Os dados do emprego nos EUA mostram que a economia americana contratou mais 128.000 pessoas em outubro, superando as estimativas que apontavam para mais 85.000 postos de trabalho. Isto apesar da taxa de desemprego ter subido de 3,5% para 3,6%.

Os investidores entusiasmaram-se com estes números. Este aumento do emprego em outubro foi 109.º acréscimo mensal consecutivo do emprego nos Estados Unidos, o mais longo período de aumentos no mercado laboral de que há registo.

O salário médio cresceu para 28,18 dólares (cerca de 25,26 euros) à hora em outubro, mais seis cêntimos de dólar do que em setembro. Nos últimos 12 meses, os salários aumentaram 3%.

Estes dados diminuíram as possibilidades de num novo corte de juros pela Reserva Federal ainda este ano.

No nível dos negócios, a temporada de resultados continua e foi a vez das empresas de petróleo do Dow Jones: a Exxon Mobil (+ 3%) apresentou ganhos que excederam as expectativas dos analistas e suas ações subiram.

Por seu turno, a Chevron (+ 0,06%) obteve um lucro líquido de 9.534 milhões de dólares durante os primeiros nove meses do ano, uma queda de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Google comprou a empresa de pulseiras inteligentes Fitbit (+ 15%) por 2,1 mil milhões. A Alphabet pagará um prémio de 70% para assumir o controle da empresa.

O petróleo West Texas disparou 3,45% para 56,05 dólares.

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