[weglot_switcher]

Wall Street ignora possível fim da guerra comercial e abre no ‘vermelho’

Os mercados financeiros norte-americanos ainda estão pressionados pela hipótese de se assistir a condições adversas na economia dos Estados Unidos em 2019, admitidas pelo presidente da Reserva Federal, bem como por quedas de gigantes como o Facebook (-1,44%, para 142,15 dólares) ou a Amazon (-2,88%, para 1.553 dólares).
  • Reuters
15 Novembro 2018, 14h46

Os mercados financeiros norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira, dia 15 de novembro, em terreno negativo. A bolsa de Nova Iorque, marcada pelos resultados mistos do retalho, ainda está pressionada pela hipótese de se assistir a condições adversas na economia dos Estados Unidos (EUA) em 2019, admitidas ontem pelo presidente da Reserva Federal, bem como por quedas de gigantes como o Facebook (-1,44%, para 142,15 dólares) ou a Amazon (-2,88%, para 1.553 dólares).

Entre os principais índices bolsistas norte-americanos, o industrial Dow Jones perdeu 0,43%, para os 24.973,70 pontos, e acompanhando estes números em baixa, o alargado S&P 500 recuou 0,67%, para os 2.685,73 pontos. Na mesma linha, o tecnológico Nasdaq deslizou 0,15%, para os 7.125,89 pontos. Já o Russell 2000 desvalorizou 0,82%, para os 1.496,19 pontos.

“O ambiente de correção em Nova-Iorque mantém-se com o Brexit a liderar as manchetes. As boas notícias no âmbito da guerra tarifária [a imprensa dos EUA avança que a China tem plano de cedências à Administração Trump na próxima reunião do G20] acabam por ser postas de lado. A Oracle também ensaiava em alta depois da Berkshire Hathaway divulgar uma posição na empresa. A empresa liderada por Buffett também mostrou apostas na banca norte-americana”, refere Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp, numa nota de mercado.

O multinacional retalhista Walmart, que apresentou resultados antes da abertura do mercado, destacou-se por ter apresentado um aumento no lucro ajustado por título, para 1,08 dólares, o que representa um valor acima das expectativas dos analistas (de 1,01 dólares por ação). Ainda assim, as ações da empresa deslizaram 0,77%, para 100,56 dólares.

A tecnológica Nvidia (+0,83%, para 198,82 dólares) negoceia em contraciclo, horas antes de divulgar o seu relatório e contas trimestral.

Quanto ao petróleo, está a recuperar depois de uma semana de fortes quedas – que penalizou as energéticas. A cotação do barril de Brent avança 0,95%, para 66,75 dólares, enquanto a cotação do crude WTI soma 0,73%, para 56,66 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, nota para a descida de 0,06% do euro face ao dólar (1,1303) e a desvalorização de 1,52% da libra perante a divisa dos Estados Unidos (1,2725).

Notícia atualizada às 15h05

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.