Carlos Mineiro Aires tem uma longa experiência no setor da água em Portugal, no qual iniciou a carreira. Liderou o Instituto da Água durante mais de sete anos e também a SIMTEJO, a concessionária do sistema multimunicipal de saneamento dos municípios de Lisboa, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora, Mafra e Odivelas. Na entrevista ao programa Decisores, diz que Portugal está na linha da frente quando se fala em abastecimento de água e saneamento básico, mas que falta ainda resolver problemas, como o das perdas no transporte.
Conhece bem o setor da água, que retrato é que faz do setor?
Portugal hoje é um país com muito boas infraestruturas no que diz respeito ao abastecimento de água e do saneamento básico. Longe vão os tempos em que o esgoto escorria diretamente para as praias e longe vão os tempos em que não sabíamos se a água que corria nas nossas torneiras era potável. Portanto, no que diz respeito a indicadores e ao desempenho, nós estamos nos lugares da frente no mundo. O mesmo acontece com a qualidade das águas doces do interior e das águas marítimas, e essa informação está completamente acessível ao público, o mesmo acontecendo com as análises à água potável.
No saneamento das águas e dos resíduos, temos um regulador que tem estado bem e com informação disponível. Todavia, existem situações que necessitam de ser fechadas.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com