“O setor da Energia tem sido um calcanhar de Aquiles para a nossa economia e para o nosso País, mas há uma boa notícia: o que se tem falado da transição energética vai acontecer e de forma acelerada”, defendeu Nuno Ribeiro da Silva, CEO da Endesa, no debate sobre o setor energético nos Open Days PME Connect.
“É um novo paradigma em que a oferta da energia, não só elétrica, é cada vez mais modelável, e há uma maior democratização da engenharia e hardware que alimenta as diferentes fileiras energéticas. E isto são boas notícias para Portugal”, referiu ainda o presidente da Endesa em Portugal.
O CEO referiu que o setor de Energia sempre esteve vulnerável ao custo das commodities, mas também aos equipamentos, “com estes a serem também ao longo de décadas completamente importados, e com os mesmos players a dominar o mercado mundial”.
“No entanto há um novo facto”, disse Nuno Ribeiro da Silva citado no comunicado do Open Days PME Contact, referindo-se “à pressão a que todos os players estão sujeitos para usar a energia de forma responsável, pensada, com menos desperdício, na oferta mas também no uso final. Isto abre um grande número de possibilidades ao nível da inovação e das tecnologias, para aumentar a eficiência”.
Já Paulo Carmona, moderador do painel dedicado à Energia, considera que “Portugal sempre foi um país pobre em recursos energéticos, mas temos outros recursos e competências muito importantes, que nos permitem ser um importante player do setor”.
O debate contou ainda com os representantes da EDP, da MegaJoule e da Efacec.
Os “Open Days PME Connect” são um evento de business networking em que serão partilhadas experiências no âmbito do projeto PME Connect.
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