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“Reforma do Estado? Falar é fácil mas fazer é muito difícil”, destaca Marcelo

“Não sei se sabem mas há Ministérios que têm dezenas para não dizer centenas de sistemas de digitalização diferentes e com contratos diferentes. Isto não pode ser”, realçou o Presidente da República.
Paulo Novais/lusa
9 Junho 2025, 14h30

Marcelo Rebelo de Sousa pronunciou-se esta segunda-feira a propósito do que poderá o plano do Governo para a designada reforma do Estado, agora que há um Ministério (e um ministro) para o efeito.

Para o Presidente da República, este é um tema complexo: “Falar na reforma do Estado é fácil mas fazer é muito difícil”, realçou aos jornalistas.

O chefe de Estado deu um exemplo: a digitalização. E concretizou: “Não sei se sabem mas há Ministérios que têm dezenas para não dizer centenas de sistemas de digitalização diferentes e com contratos diferentes. Isto não pode ser, em termos de coordenação e de economia de custos”.

O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Gonçalo Saraiva Matias, vai ser ministro Adjunto e da Reforma do Estado, uma nova pasta no XXV Governo.

A nomeação de Gonçalo Matias consta de uma nota no portal da Presidência da República, divulgada após o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ter aceitado a lista de ministros do XXV Governo Constitucional entregue pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro.

No último Conselho Nacional do PSD, na semana passada, o primeiro-ministro já tinha apontado a modernização administrativa e o combate à burocracia como grandes prioridades do XXV Governo Constitucional.

“Vamos lançar um procedimento sem nenhuma comparação com todos os esforços que já fizemos até hoje para tornarmos a nossa administração menos burocrática e para mobilizarmos o país para uma estratégia de confiança no funcionamento das instituições públicas”, disse então.

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