Uma nova trégua de 60 dias foi acordada entre Israel e o Hamas – depois de a Casa Branca ter insistido para que as negociações fossem encaminhadas nesse sentido – mas as reservas de sempre estão também elas ativas, o que aponta para que tudo acabe na mesma. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, voltou a dizer que não apoia o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns: “é imprudente”, disse.
O extremista esperava envolver o partido Sionismo Religioso do ministro das Finanças Bezalel Smotrich num plano para impedir o acordo. A extrema-direita ultranacionalista e ultrarreligiosa volta assim a colocar-se fora do acordo – o que, à luz do que aconteceu inúmeras vezes antes, determina que ele acabará em alguma altura por voltar a falhar.
“Não permitirei que esse acordo imprudente aconteça”, disse Bem Gvir. “Espero que Smotrich una forças comigo. Fomos eleitos por pessoas que não querem que nos rendamos em Gaza” – onde, alega, Israel tem uma “oportunidade histórica” obter uma de vitória. “Não devemos parar a guerra sem uma vitória”. E acrescentou que “foi um erro gigantesco” permitir que a ajuda humanitária voltasse a entrar na Faixa de Gaza no final de maio, após um bloqueio total de quase três meses. “Se quisermos vencer, precisamos de ir até o fim”.
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