A taxa de desemprego atingiu um novo mínimo de 7,5% na zona euro em junho e estabilizou na União Europeia (UE) em 6,3%, revelou hoje o gabinete de estatísticas comunitário.
Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, na zona euro, a taxa de desemprego (ajustada de sazonalidade) recuou para 7,5% em junho, após se ter fixado em 7,6% em maio e em 8,2% no mesmo mês de 2018, renovando assim os mínimos desde julho de 2008.
No que toca à média da UE, a taxa de desemprego fixou-se em 6,3%, mantendo-se inalterada face à percentagem registada em maio deste ano e baixando relativamente a junho de 2018, quando atingiu 6,8%.
Esta é, segundo o Eurostat, a taxa de desemprego mais baixa na UE desde janeiro de 2000.
Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se em 6,7% em junho deste ano, acima dos 6,6% verificados em maio, mas abaixo dos 6,9% registados no mesmo mês do ano passado.
Mantendo a tendência anteriormente registada, Portugal continuou, porém, a ser um dos Estados-membros com taxas de desemprego mais elevadas, a seguir à Grécia (17,6%), Espanha (14%), Itália (9,7%), França (8,7%) e Croácia (7,1%).
Já as taxas de desemprego mais baixas registaram-se na República Checa (1,9%), Alemanha (3,1%), Hungria, Malta e Holanda (3,4% nos três países).
Em valores absolutos, existiam em Portugal, em junho, 344 mil desempregados, enquanto na zona euro eram quase 12,4 milhões e na UE cerca de 15,7 milhões.
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE, usando uma metodologia semelhante para permitir comparações.
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