Depois de uma pausa de 18 dias, as aulas à distância arrancaram esta segunda-feira para 1,2 milhões de alunos, mas muitos regressam sem condições para garantir uma aprendizagem justa e eficaz.
Cerca de 300 mil alunos aguardam pela chegada de computadores, e outros esperam pela tarifa social da internet, que só deverá chegar em junho. No entanto, o real problema acontece em casa, com cerca de um quarto dos alunos a viver em condições de vulnerabilidades domésticas.
A economista e professora da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), Susana Peralta é uma das autoras do estudo que serviu para retratar a situação atual do ensino em Portugal, que tem como objetivo sensibilizar o Governo para a necessidade de ter alternativas presenciais para os alunos em risco.
“O problema vai muito além dos computadores e da internet. O fosso que já existia piorou. As desigualdades bases que já existiam e no ano de muito ensino em casa, o fosso piorou bastante entre as crianças mais favorecidas e as menos”, reforçou a economista em entrevista à plataforma multimédia JE TV.
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