Após mais de 11 horas de reunião do comité federal do partido, Pedro Sánchez, secretário-geral do PSOE, apresentou a demissão do cargo, depois de várias tentativas para se manter. Porém, com o fracasso da sua proposta para a realização de um congresso extraordinário e primárias, Sánchez abandonou mesmo a liderança dos socialistas.
Na votação decisiva, 133 elementos do comité pronunciaram-se contra a proposta de Sánchez e apenas 107 o fizeram de modo favorável. O ato durou cerca de 20 minutos.
No discurso de despedida, segundo conta o diário “El País”, Sánchez afirmou ter sido “um orgulho e uma honra” liderar o partido, agradecendo o trabalho da equipa executiva. Em dois anos no cargo, Pedro Sánchez acumulou o maior número de derrotas com peso marcante e sai numa fase muito delicada para o PSOE perante o cenário de terceiras eleições gerais em Espanha num prazo de cerca de um ano.
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