A ausência de público nas bancadas na prova mundial de MotoGP que se vai realizar entre os dias 30 de abril e 2 de maio em Portimão, vai levar a uma perda de 84 milhões de euros para a região do Algarve, informa a agência “Efe” esta quinta-feira, 15 de abril.
Ao contrário do que aconteceu na edição do ano passado, a terceira prova que compõe o calendário de MotoGP não recebeu autorização por parte do Governo português para ter público nas bancadas devido à pandemia de Covid-19.
Em declarações à “Efe”, João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve estima que as receitas pela realização da prova vão rondar apenas os seis milhões de euros, enquanto que com público seriam de 90 milhões.
Estas receitas dizem respeito à presença dos membros das diferentes equipas que vão participar nas provas de Moto 2, Moto 3 e MotoGP, que se vão disputar no Circuito Internacional do Algarve, em Portimão, com capacidade para 100 mil espetadores.
Em relação ao público estrangeiro, a maioria viria de Espanha, “sobretudo das regiões da Andaluzia e Extremadura”, refere o presidente do Turismo do Algarve. Para além do MotoGP, Portimão vai também ser palco pelo segundo ano consecutivo, de uma das etapas do mundial de Fórmula 1, que ao contrário do ano passado também não contará com público nas bancadas.
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