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Madeira: CDS pede explicações a PS para suspensão do subsídio social de mobilidade

O líder da bancada do CDS aproveitou também para desafiar os mesmos candidatos a justificarem porque razão ainda não vieram a público condenar a atitude da TAP relativamente à Madeira.
7 Janeiro 2022, 13h15

O líder parlamentar do CDS, António Lopes da Fonseca, desafiou os candidatos do Partido Socialista à Assembleia da República, nomeadamente Carlos Pereira e Miguel Iglésias, a esclarecerem os madeirenses e porto-santenses porque razão se puseram a favor da recente decisão do Governo da República em suspender a lei n.º 105/2019, do Subsídio Social de Mobilidade, que iria permitir as viagens entre a Madeira e o Continente por 86 euros.

“Carlos Pereira justifica a suspensão da lei dizendo que há uma dívida aos CTT, quando se sabe que esta lei não estava regulamentada, ora não estando regulamentada, não poderia ser a causa do não pagamento dos 20 milhões aos CTT, por parte do Governo da República. Logo, isto é uma falácia”, frisou o centrista.

António Lopes da Fonseca vincou ainda que “por outro lado, Miguel Iglésias, ainda recentemente no plenário, ausentou-se para não votar um Voto de Protesto contra esta suspensão do Governo da República. Ou seja, os dois estão claramente do lado do Governo da República, contra os madeirenses e porto-santenses, e é bom que os esclareçam”.

O líder da bancada do CDS aproveitou também para desafiar os mesmos candidatos a justificarem porque razão ainda não vieram a público condenar a atitude da TAP relativamente à Madeira.

“Ainda recentemente a TAP cancelou vários voos sem justificar aos passageiros esse cancelamento. Centenas de passageiros ficaram em Lisboa e também na Madeira, sem qualquer apoio, não houve hotel nem alimentação para estes passageiros, prejudicando fortemente o turismo na Região”, realçou.

António Lopes da Fonseca quer ainda que os dois candidatos socialistas justifiquem “se estão ao lado da TAP quando esta anunciou recentemente que vai reduzir os voos para a Madeira e, já que o Partido Socialista ainda governa a República, que justifiquem, também, porque razão estão ao lado da TAP quando ela continua a praticar preços na ordem dos 500 euros”.

Lopes da Fonseca termina questionando “Como se pode atrair o turismo para a Madeira praticando estes preços e como é que pode uma companhia de bandeira, que é do Estado, prejudicar a nossa Região desta maneira”.

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