“Optámos conscientemente por não extinguir os Estados Maiores dos Ramos, uma opção que nos diferencia de diversos outros países da nossa dimensão”, explicou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, durante a apresentação ao Parlamento das alterações ao modelo de organização das Forças Armadas, efetuado esta terça-feira, 18 de maio.
“A função essencial dos Ramos é clara e é vital para as nossas Forças Armadas, correspondendo essencialmente à geração de forças, ao seu aprontamento, e à sua sustentação”, considera o ministro.
“O objetivo fundamental das alterações aqui propostas, é que a qualidade intrínseca das nossas Forças Armadas não seja inibida ou constrangida por legislação conducente à conflitualidade na estrutura superior, como é o caso da legislação atual, e que os recursos investidos nas Forças Armadas correspondam às necessidades fundamentais do presente e do futuro, e não a visões díspares, desassociadas entre si”, afirmou João Gomes Cravinho.
“Temos Forças Armadas de que nos devemos orgulhar. Este é o momento para criarmos as melhores condições legislativas para que as suas capacidades sejam plenamente postas ao serviço de Portugal”, adianta o ministro.
“Esta é uma mudança prudente e ponderada, sustentada e aconselhada pela experiência das reformas de 2009 e 2014, e também pelas experiências acumuladas na gestão das missões diversas das Forças Armadas, e na permanente coordenação com outras instituições nacionais e internacionais, incluindo as valiosas lições do combate à pandemia”, refere Gomes Cravinho.
“Estas mudanças concorrem todas no sentido da necessidade de respostas integradas, conjuntas, multidimensionais e multidomínio”, referiu ainda o ministro Gomes Cravinho, considerando que “é isto que vem consagrado no Conceito Estratégico da NATO de 2010 ou na Estratégia Global da EU, de 2016”. “É também o que consagra o nosso Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2013, e é nesse sentido que vão as discussões em curso na NATO 2020/30, bem como no quadro da Bússola Estratégica para a Política Comum de Segurança e Defesa da EU, sendo essa a realidade do mundo contemporâneo em que vivemos”, concluiu o ministro da Defesa Nacional.
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