Os donos têm deveres e são responsáveis pela saúde e bem-estar dos animais de companhia. Não se trata apenas de bom senso, é o Estatuto Jurídico dos Animais que o atesta. O site Contas Connosco ajuda a esclarecer algumas dúvidas.
Pode invadir uma casa para salvar um animal maltratado?
Imagine que a situação é grave, mas não é uma situação limite. Ou seja, o animal está sob maus tratos, mas aparentemente consegue esperar pela ajuda de profissionais ou das autoridades. Nesse caso deve apresentar uma denúncia às autoridades utilizando os seguintes contatos:
PSP
Telefone: 21 765 4242
E-mail: defesanimal@psp.pt
GNR
Linha SOS Ambiente e Território
Número azul: 808 200 520
Página: http://goo.gl/1zRBfA
Saúde Animal 24
O número é o 760 450 911, a chamada tem um custo de 0,60€ mais IVA, independentemente da duração da mesma. Quando faz a chamada, o seu contacto fica registado e receberá uma chamada de volta. A linha telefónica esclarece dúvidas relativas a cães, gatos, cavalos e animais exóticos, como aves, répteis (iguanas, geckos, cobras ou outros) e pequenos mamíferos (como porquinhos da índia e hamsters).
Outros: Pode também enviar a denúncia ao Ministério Público.
E se for uma situação limite?
Quando se tratar de uma situação em que o sofrimento do animal é atroz, em que não há tempo a perder, nessa altura pode agir. Segundo o procurador Luís Sepúlveda, que escreveu um livro sobre crimes contra animais de companhia, os cidadãos podem agir em situações como esta, sem serem penalizados. Como? A figura legal para o efeito é a exclusão de ilicitude. Isto significa que, apesar de um cidadão que invade uma propriedade privada sem consentimento estar a infringir a lei, na prática este pode ser desculpado diante da gravidade da situação-limite em causa e respetivas eventuais consequências. No entanto, esta deve ser a exceção e não a regra, esclarece o site Contas Connosco. É sempre preferível chamar as autoridades e denunciar a situação junto de quem tem legitimidade para agir.
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