[weglot_switcher]

Aeroportos de Lisboa e Porto com quedas acima dos 13% no número de passageiros em março

O aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade do movimento total de passageiros (57,2%, 5,4 milhões), com o aeroporto do Porto a registar o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (23,2%, 2,2 milhões) em março.
4 Junho 2020, 11h53

O impacto da pandemia Covid-19 e das medidas restritivas adotadas ao nível do espaço aéreo foi significativo no mês de março, tendo-se registado acentuadas reduções no movimento de passageiros nos aeroportos Francisco Sá Carneiro, no Porto e Humberto Delgado, em Lisboa.

De acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2020, o aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade do movimento total de passageiros (57,2%, 5,4 milhões), tendo registado o menor decréscimo, cerca de 13,5%. No aeroporto do Porto registou-se o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (23,2%, 2,2 milhões) e uma queda de 15,6%.

De forma geral, aterraram nos aeroportos nacionais 40,3 mil aeronaves em voos comerciais o que representa um decréscimo de 12,7%, já o volume de passageiros movimentados (embarques, desembarques e trânsitos diretos) totalizou 9,5 milhões, representando um decréscimo de 15,4%.

Quanto ao transporte por metropolitano, este diminuiu 5,6% com 58,8 milhões de passageiros transportados, em resultado da forte redução no número de passageiros no mês de março (menos 45%), reflexo do fraco recurso aos transportes públicos desde meados do mês de março devido à pandemia Covid-19.

No mesmo período, foram transportados por ferrovia 39,5 milhões de passageiros, registando-se um aumento de 6,4%, enquanto que por tráfego suburbano movimentaram-se 36,3 milhões de passageiros, com um aumento de 8,8%.

A movimentação nos portos nacionais também não fugiu à tendência. No primeiro trimestre de 2020, entraram nos portos nacionais 3.135 embarcações de comércio, o que corresponde a um decréscimo de 3,2%. Quanto à dimensão das embarcações entradas, verificou-se um decréscimo de 7,6% em arqueação bruta. O porto de Lisboa foi o que verificou uma maior queda (19,8%), seguindo-se o de Sines (6,8%) enquanto que o de Leixões e Aveiro contrariaram a tendência de contração, tendo aumentado 13,6% e 4,2%  respetivamente.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.