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Aiia: “A nossa plataforma de open banking capacita as empresas para criarem serviços inovadores”

Jozef Klaassen, Vice Presidente e Head of Open Banking Sales Europe da Aiia, uma empresa Mastercard, aponta a importância do open baking para o futuro da economia.
16 Janeiro 2023, 07h55

 

Para aqueles que ainda não conhecem a Aiia, pode descrever-nos o que faz a empresa?

A Aiia, agora uma empresa Mastercard, é uma fintech europeia especializada em open banking com a missão de fornecer às pessoas controlo total sobre os seus dados financeiros e acesso a serviços que as ajudam a gerir melhor o seu dinheiro e a pagar e a receber como, onde e quando quiserem. A nossa plataforma de open banking capacita as empresas para criarem serviços inovadores, com base nos dados do cliente, para permitir maior escolha sobre como os consumidores pagam, acedem e gerem as suas finanças.

Tivemos um início humilde, na Dinamarca, há mais de uma década, como uma empresa B2C com uma aplicação de gestão de finanças pessoais focada em entender como partilhar dados financeiros assegurando a privacidade das pessoas e, ao mesmo tempo, que permitisse impulsionar a inovação através da utilização desses dados. Aproveitámos todas as aprendizagens sobre o comportamento dos consumidores para crescer e transformámos-mos na empresa que somos hoje – que permite a qualquer empresa, em qualquer sector na Europa, criar experiências de pagamento convenientes, flexíveis e seguras através de uma simples através de uma API com a Aiia.

De que forma é que a parceria entre Aiia e Mastercard ajuda a melhorar os pagamentos?

A ambição da Mastercard é permitir maior escolha e conveniência de pagamentos através de uma estratégia multi-rail, o que significa que o cliente pode ter uma experiência de pagamento perfeita, independentemente do método que escolher. Com o crescimento do open banking, a Mastercard quis expandir as suas valências na Europa ao apoiar a Aiia no crescimento e desenvolvimento da nossa oferta de pagamentos business-to-business graças à sua rede global. Também permite ajudar fintechs e instituições financeiras a inovar, escalar mais rapidamente os seus negócios e oferecer experiências de pagamento mais relevantes e eficazes aos seus clientes.

No futuro, qual será, para si, a importância do open banking?

A grande oportunidade para o futuro do open banking está em facilitar a digitalização de dados e experiências de pagamento para uma jornada do cliente mais conveniente. Costumava ser muito difícil para as empresas criar serviços inovadores com o open banking, mas, agora, com as APIs como a da Aiia, as empresas têm a possibilidade de criar, de forma fácil e rápida, experiências de pagamento altamente personalizadas, o que é uma mudança incrivelmente poderosa e aumenta a taxa de inovação no sector de serviços financeiros.

Pode descrever-nos o que torna única a abordagem da Aiia ao open banking?

Existem três áreas que fazem com que a Aiia se destaque do resto do mercado: “qualidade sobre quantidade”, “privacy by design” e “segurança e conformidade”. Vou centrar a minha resposta na Qualidade, embora as outras sejam igualmente importantes. A Qualidade não é apenas uma coisa, é a soma de todos os esforços colocados em cada detalhe. Começa com os produtos da Aiia e estende-se à documentação para os developers , conectividade, experiência do utilizador, relacionamento com o cliente, contratos, tudo. Esta filosofia está enraizada no DNA da empresa. Começámos pelo mercado nórdico e levámos muito tempo para escalar para outros mercados. Porquê? Porque não queríamos apenas conquistar o maior número possível de clientes. Queríamos aproveitar o nosso tempo para dar aos clientes que nos contrataram, a melhor experiência possível e cumprir com as oportunidades de negócio que estiveram na base da decisão de nos escolherem. Queríamos que a sua utilização de open banking crescesse tanto que nos permitisse tornarmo-nos o principal parceiro de negócio para o crescimento de muitas empresas.

Antes de entrarmos em cada mercado, pusemos muito tempo na análise, interpretação e correção de problemas específicos a cada contexto, além de trabalharmos de forma estreita com as respetivas autoridades locais para garantirmos total conformidade. E temos a nossa própria plataforma para ajudar a testar em escala, através da nossa aplicação PFM, Spiir, e a nossa própria rede de teste. A Spiir já está disponível em Portugal, pode ser descarregada gratuitamente na app store e permite ligar as suas contas e gerir as suas finanças pessoais muito facilmente. Experimente!

A Aiia está no mercado de open banking market há já algum tempo. Quais os casos de uso que destacaria como vencedores?

A partilha de dados para a gestão de finanças pessoais foi a adoção inicial do open banking e nós estávamos na vanguarda desta inovação em 2011. Houve, no setor, um grande movimento em direção a pagamentos baseados em API, e o open banking criou muitas oportunidades neste campo, e possibilitámos experiências perfeitas de pagamento de conta para conta ao nível de check-out de comerciantes, faturação e carregamento de contas. No entanto, o futuro está na combinação de dados e pagamentos, incorporando o open banking em todas as jornadas digitais do cliente para facilitar o dia a dia.

De que forma é que estas possibilidades vão impactar o nosso futuro e beneficiar os negócios?

Em Portugal, há muita inovação no setor dos pagamentos. O objetivo do open banking é permitir que qualquer empresa crie soluções personalizadas para que os consumidores melhorem as suas vidas. Veja o segmento bancário, por exemplo. O banco era tradicionalmente um local físico, depois ficou disponível através de um site, mas hoje as atividades bancárias tradicionais podem ser completamente integradas em experiências digitais criadas pelas empresas para os utilizadores. As opções disponíveis para quem deseja inovar vão continuar a aumentar no futuro e é realmente empolgante que estejamos a impulsionar essa jornada.

 

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Mastercard.

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