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Ano Novo Chinês: Um porco aguardado por um quinto da população terrestre

Também Lisboa e a Póvoa de Varzim se juntam às comemorações da entrada no Ano do Porco, que começa nesta terça-feira. Um desfile na capital e uma gala com muitos políticos e empresários são a face nacional da festa que chega a parar (quase toda) a economia chinesa.
5 Fevereiro 2019, 07h45

Dificilmente será uma surpresa para alguém com assuntos para tratar na Secção Consular da Embaixada da República Popular da China em Lisboa que não o vá conseguir fazer nos primeiros dias da próxima semana. Os serviços de autenticação e levantamento de documentos encontram-se encerrados de 4 a 6 de fevereiro, e a culpa é toda do porco. É já na terça-feira, dia 5, que começa o ano lunar chinês, sob o signo do 12.º (e último) animal do zodíaco chinês, habitualmente associado a riqueza e prosperidade.

O encerramento prolongado de serviços governamentais é uma das consequências que todo e qualquer ano novo chinês acarreta à segunda maior economia do mundo. No entanto, está longe de ser a única, pois muitas são as empresas que suspendem a atividade por uma ou mais semanas, permitindo que os seus trabalhadores possam viajar para casa. Grande parte da população chinesa concentra as férias nesta altura do ano, podendo apreciar eventos como o_Festival das Lanternas, que ocorre no 15.º dia de cada novo ano, e a enorme tendência migratória das regiões rurais para as grandes cidades implica uma quantidade de viagens que faz a tradição norte-americana do Dia de Ação de Graças ficar reduzida à sua escala.

 

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