O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, esta quarta-feira, 30 de março, que o novo Governo tem a “obrigação de aproveitar a estabilidade” conferida pela maioria absoluta conquistada pelo PS nas últimas eleições legislativas, apara aproveitar uma oportunidade “única”, mesmo com a crise provocada pela guerra.
Na posse do XXIII Governo constitucional, António Costa sublinhou que a maioria absoluta representa “responsabilidade, ausência de álibis e de desculpas”, declarando como dever do Executivo inovar, modernizar, criar emprego digno, criar riqueza, com contas certas.
“A maioria absoluta não representa poder absoluto”, voltou a dizer, repetindo a mesma frase proferida na noite das legislativas, acrescentando que fez parte de uma geração que combateu as maiorias absolutas (de Cavaco Silva] pela forma como eram exercidas.
Disse, também, que pretende o envolvimento dos partidos políticos e parceiros sociais, assim como uma abertura à sociedade civil, mas avisou que tem um programa de governo, que será formalmente aprovado esta quinta-feira, 31 de março, em conselho de ministros, e discutido na Assembleia da República, na próxima semana.
“Temos uma estratégia para executar, compromissos a cumprir e objetivos a alcançar”, afirmou.
Sem resposta ficou o aviso do Presidente da República, de que a legislatura deve ser cumprida até ao fim, porque, apesar da maioria absoluta, os portugueses votaram numa pessoa concreta.
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