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Atraso nas vacinas? Pfizer garante entrega das doses do primeiro trimestre, diz presidente da Comissão Europeia

O CEO da farmacêutica, Albert Bourla, assegurou a Ursula von der Leyen que tem consciência do número de doses para entregar à União Europeia nos três primeiros meses desde ano e irá cumprir.
15 Janeiro 2021, 15h52

A presidente da Comissão Europeia disse esta sexta-feira que conversou com o diretor executivo da farmacêutica norte-americana Pfizer sobre o atraso nas entregas das vacinas contra a Covid na Europa. O CEO, Albert Bourla, assegurou a Ursula von der Leyen que tem consciência de que do número de doses para entregar à União Europeia nos três primeiros meses desde ano e vão cumprir.

“É muito importante dizer que clarifiquei imediatamente que temos uma garantia de número de doses que têm de ser entregues no primeiro trimestre”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, em conferência de imprensa a partir de Lisboa, onde se encontra em visita oficial.

“Sabem que estamos numa situação difícil, como disse – e bem – o senhor primeiro-ministro [António Costa]. Já administrámos as primeiras vacinas e, após quatro semanas, terá de ser administrada a segunda da BioNTech/Pfizer, portanto há uma necessidade médica”, referiu.

As declarações de Ursula von der Leyen surgem depois de as autoridades norueguesas informarem que o atraso temporário na entrega dos fármacos visa melhorar a sua capacidade de produção. No entanto, segundo o Instituto de Saúde Pública norueguês, impacta todos os países europeus.

“É absolutamente imprescindível que se mantenha o calendário acordado das entregas”, sublinhou Ursula von der Leyen.

Questionados sobre possíveis negociações bilaterais diretas entre países e empresas para acesso a vacinas extra às negociadas pela Comissão Europeia, Ursula von der Leyen afirmou que “estamos nisto juntos”, defendendo os poderes de negociação de Bruxelas, ao que António Costa acrescentou que “todos nós somos mais fortes se a negociação for feita pela Comissão europeia em nome de todos. Somos mais fortes a obter a quantidade necessária e a obter o melhor preço”.

“Estar a dividir a capacidade negocial da União europeia é tudo menos inteligente. O esforço que tem sido feito é extraordinários”, disse o primeiro-ministro.

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