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Irão bloqueia aplicações de ‘social media’ face a protestos

O ministro do Interior do Irão esclareceu que não vai tolerar o alastrar da violência, medo e terror. O The Guardian refere que são esperados mais protestos este domingo.
  • Raheb Homavand / Reuters
31 Dezembro 2017, 17h04

As autoridades iranianas bloquearam várias aplicações de ‘social media’ durante os protestos que se têm verificado no país diz o The Guardian. O mesmo orgão de comunicação social refere que estes protestos são os maiores, no Irão, desde 2009.

O discurso das autoridades iranianas endureceu-se face a estes protestos, que já provocaram duas mortes, alertando que aqueles que perturbarem a ordem pública terão que “ser responsabilizados” pelas suas ações.

O ministro do Interior do Irão, Abdolreza Rahmani-Fazil, esclareceu este domingo que não iria tolerar o alastrar “da violência, medo e terror”.

“Aqueles que estragarem propriedade pública, interromperem a ordem, a segurança das pessoas, e quebrarem a lei têm que ser responsabilizados pelo seu comportamento”, clarifica o ministro do Irão.

O The Guardian refere que estes protestos começaram devido a questões económicas mas que agora assumem uma dimensão política com pedidos para que Ayatollah Ali Khamenei se demita do seu cargo.

Os protestos de sábado, de acordo com o Financial Times, mobilizaram a polícia que foi obrigada a utilizar gás lacrimogéneo para dispersar os protestantes.

De acordo com o The Guardian são esperados mais protestos durante este domingo.

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