A banca tradicional quer ser cada vez mais digital e utilizar a inteligência artificial (IA) a seu favor, conseguindo reter os atuais clientes e conquistando novos num período marcado pela entrada de novos players no mercado. Há operações que já podem ser realizadas hoje à distância de um clique, como é o caso da contratação do crédito ao consumo, mas há outros processos, como a concessão de empréstimos para a compra de casa, que ainda não são 100% digitais. As instituições financeiras e especialistas ouvidos pelo Jornal Económico acreditam, contudo, que a IA pode ser a chave para abrir essa porta.
“Historicamente, o sector bancário tem sido a plataforma de introdução e disseminação de novas tecnologias enquanto suporte e reflexo da evolução das estruturas sociais”, começa por dizer Miguel Ramalho, administrador do Banco Carregosa. Uma aposta que continua a ser feita pelo sistema financeiro português.
Enquanto o “BPI tem feito um investimento significativo em tecnologia e vai continuar a fazer”, garante Afonso Eça, administrador executivo indigitado do banco, também no Santander o “investimento na transformação digital é um processo contínuo”, estando a instituição a “desenvolver constantemente iniciativas inovadoras para prestar o melhor serviço aos seus clientes”, refere fonte oficial, detalhando que o banco investiu, a nível global, 2,4 mil milhões de euros em tecnologia em 2023.
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