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Banco de Portugal acusa Tomás Correia de falsificação de contas

Segundo o “Público”, no início de 2014, o Montepio investiu cerca de 200 milhões de euros em títulos de dívida da PT Internacional e mais 75 milhões de euros em produtos derivados da mesma empresa, sem informar o BdP e violando os limites de exposição a esses produtos complexos e arriscados.
  • Cristina Bernardo
5 Fevereiro 2020, 08h25

A violação dos limites de investimento na PT, durante a crise, e a especulação com a dívida pública estão na base das acusações do Banco de Portugal (BdP) a Tomás Correia, revela o jornal “Público” na edição desta quarta-feira. O ex-presidente do Montepio arrisca uma multa de 7,5 milhões de euros.

Em causa estão atos de gestão “a título doloso, na forma consumada”, de incumprimentos na divulgação de informação sobre a solidez da instituição bancária (falsificação de contas). O processo, depois de todos os procedimentos legais e de uma eventual coima, seguirá para o Ministério Público.

Ao que o diário apurou, no início de 2014, o Montepio investiu cerca de 200 milhões de euros em títulos de dívida da PT Internacional e mais 75 milhões de euros em produtos derivados da mesma empresa, sem informar o BdP e violando os limites de exposição a esses produtos complexos e arriscados.

Tal como foi ontem noticiado, o supervisor notificou Tomás Correia recorrendo a um anúncio de jornal. O supervisor argumenta que teve de recorrer a este meio por não conseguir “notificar o arguido nas moradas conhecidas”. O processo teve início em março de 2017, mas o banco central decidiu acusar Tomás Correia em dezembro desse ano, soube o Jornal Económico.

https://jornaleconomico.pt/noticias/banco-de-portugal-usa-anuncio-de-jornal-para-notificar-tomas-correia-porque-nao-o-consegue-encontrar-em-casa-543605

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