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Banco Mundial prevê crescimento da economia global para 2,9% este ano

Comércio internacional e investimentos mais moderados, aumento das tensões comerciais e condições de financiamento mais baixas contribuem para abrandamento da economia global, segundo o Banco Mundial.
8 Janeiro 2019, 21h11

O Banco Mundial reviu em baixa ligeira as previsões de crescimento da economia global para 2,9% este ano, menos um ponto percentual (p.p.) do que na projeção de junho.

No relatório semestral “Pespetivas Económica Globais”, publicado esta terça-feira, o Banco Mundial salienta a moderação do comércio mundial e dos investimentos, as tensões comerciais e uma diminuição das condições de financiamento como fatores de pressão para a economia mundial, atualizando a projeção de crescimento de 3% este ano antecipada há seis meses. Para 2020, instituição de desenvolvimento mundial projeta um crescimento de 2,8%, que compara com a anterior previsão de 2,9%, tal como para 2021.

“O comércio internacional e as atividades manufatureiras abrandaram, as tensões comerciais permanecem elevadas e alguns grandes mercados emergentes enfrentam pressões consideráveis do mercado financeiro”, salienta o relatório.

O Banco Mundial antecipa que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA registe um crescimento de 2,5%, enquanto a economia chinesa deverá acelerar 6,2%. Para a zona euro, os economistas do Banco Mundial projetam um crescimento de 1,6%.

“O crescimento económico robusto é essencial para reduzir a pobreza e impulsionar a prosperidade partilhada”, disse a vice-presidente de crescimento equitativo, finanças e instituições do Banco Mundial, Ceyla Pazarbasioglu. “Com a deterioração das perspectivas para a economia global, será crucial fortalecer o planeamento da contingência, facilitar o comércio e melhorar o acesso a financiamento para navegar as incertezas atuais e revigorar o crescimento.”

Em junho, o Bando Mundial já tinha assinalado que após ter acelerado para 3,1% em 2017 e em 2018, o crescimento da economia global deveria desacelerar este ano e o próximo, em consequência do excesso de capacidade mundial diminuir, os principais bancos centrais ajustarem as políticas monetárias e os exportadores de produtos básicos recuperarem.

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