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Belas Clube de Campo antecipa-se a norma europeia em nome da eficiência energética

As novas townhouses do Lisbon Green Valley são as primeiras habitações em Portugal a atingir os valores de certificação Nearly Zero Energy Building (NZEB), a nova norma europeia que entrará em vigor em 2021.
9 Outubro 2019, 07h25

O Belas Clube de Campo, empreendimento criado pelo André Jordan Group, arrepiou caminho na luta pela eficiência energética através da construção de oito novos edifícios com necessidades quase nulas de energia. Desta forma, o espaço residencial localizado na zona de Sintra, antecipa-se à nova norma europeia sobre o cumprimento do desempenho energético dos edifícios com necessidades quase nulas de energia (NZEB), que será exigido a partir de 2021.

“Tem a ver com a ambição de querer ser sustentável o mais depressa possível e a convicção de que este é o caminho certo”, até porque “enquanto sociedade andamos a correr atrás do prejuízo”, refere em declarações ao Jornal Económico, Gilberto Jordan, CEO do André Jordan Group.

Questionado sobre as principais caraterísticas destas residências, Gilberto Jordan destaca “a qualidade da arquitectura”, bem como “a própria construção das paredes e do telhados que têm ganhos e perdas térmicas”, ou ” os paineis solares térmicos fotovoltaicos rotativos que permitem a máxima captação do sol”.

Componentes que na opinião do CEO do André Jordan Group são “um aumento na complexidade para ter maiores ganhos energéticos”, acrescentando que “estas habitações têm depósitos para cinco mil litros de água captada pela chuva”, sendo “a primeira geração de residências que possui baterias acumuladoras de energia”.

Ao todo são oito townhouses, todas com uma área idêntica de 250 metros quadrados, sendo que quatro já estão vendidas e algumas já podem ser habitadas, estando “outras na fase final de construção, mas todas estarão terminadas no máximo até ao fim de novembro”, refere Gilberto Jordan.

Sobre o tipo de investidor que tem procurado este tipo de residências, o CEO diz que “a nacionalidade conta pouco. Os portugueses gostam, os brasileiros também e os do Norte da Europa ainda mais”. Já sobre o investimento que foi levado a cabo na construção destas oito habitações, Gilberto Jordan diz que “essa é uma conta que ainda está por fazer”, mas sublinhando que “o nosso objetivo não é fazer casas utópicas e que nos levem à falência. Procuramos sempre a inovação e diferenciação”.

Em termos políticos e com as legislativas terminadas Gilberto Jordan espera que o Governo mantenha “os mesmos objetivos das Nações Unidas”, em termos ambientais, até porque salienta “temos a obrigação de os cumprir e estarmos na linha da frente e temos condições para o fazer”.

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