De acordo com o relatório de 2017, aprovado pela Assembleia-geral, a capitalização bolsista situou-se nos 68.423.063.914$00, depois de uma variação de 0,9% face ao ano anterior, o que representa cerca de 40,2% do PIB.
O documento assinala que apesar de ter havido uma ligeira queda na quantidade de títulos cotados (-7.8%) e um menor volume de emissões no mercado primário (-6,9%) face ao período homólogo, no ano de 2017 foram mobilizadas através do mercado primário um montante global de 14.712.566.175$00, com destaque a realização de 3 ofertas particulares (ASA, Electra e Ecobank) que totalizaram o montante de 2.366.500.000$00.
“Só as emissões do mercado primário representaram cerca de 16% do volume global das emissões do mercado primário” refere o documento que assinala, entretanto que o mercado primário da dívida pública teve um menor fulgor, após uma queda de 15.46% comparativamente a 2016, que, entretanto, não diminuiu o “grande peso” em termos do volume global das emissões que foi de 83.9%.
No que concerne às transações no mercado secundário, o relatório mostra que houve uma redução de 88,8% do volume de negócios. Contudo, indica que se forem excluídas as operações fora de bolsa, pode-se verificar um aumento de 77,7% no volume das operações em bolsa.
“No final de 2017, a capitalização bolsista situava em 68.423.063.914$00, depois de uma variação positiva de 0,9% face ao período homólogo, o que representa cerca de 40,2% do PIB”, lê-se no relatório.
A BVC conta com acções de empresas cotadas. No que respeita à evolução das cotações, a tendência global foi de maior oscilação de preços em 2017 do que relativamente aos anos anteriores. As ações da Caixa e da ENACOL não tiveram variações. A SCT teve a maior variação negativa do período, tendo uma queda de 21,77% seguida do BCA com uma ligeira queda de 1,72%.
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