Bolsa portuguesa em alta no dia em que Portugal regressa aos mercados

O principal índice português abriu sessão desta quarta-feira a negociar em terreno positivo, pela terceira sessão consecutiva. O PSI 20 negoceia a somar 0,59% para os 5.440,54 pontos, impulsionado pelas valorizações do setor da energia e BCP.

A Pharol é a cotada a registar maiores ganhos, ao subir 1,79% para os 0,397 euros, seguida de perto pelo BCP, que valoriza 1,53% para os 0,245 euros.

No ramo das energéticas, a EDP ganha 0,59% para os 3,058 euros, a EDP Renováveis soma 0,84% para os 7,170 euros e a Galp Energia avança 0,07% para os 15,035 euros. Destaque ainda para a REN, que valoriza 0,66% para os 2,749 euros, depois de o fundo britânico OM Asset Management (OMAM) se ter tornado acionista qualificado da empresa. O OMAM, que é controlado em 25% pelos chineses da TAP, passa agora a deter mais de 2% do capital da empresa de Rodrigo Costa.

A ganhar estão também a NOS (0,66%), a Sonae (0,10%), a Corticeira Amorim (0,62%) e a Semapa (0,51%).

Em contraciclo, está a Jerónimo Martins que perde 0,06% para os 16,505 euros e a Novabase que cai 0,11% para os 3,635 euros.

Os investidores na bolsa portuguesa mostram-se otimistas no dia em que Portugal volta a emitir dívida a longo prazo. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai realizar dois leilões de Obrigações do Tesouro com maturidades em 2022 e 2027, procurando arrecadar até 1.250 milhões de euros.

No leilão anterior realizado a 13 de setembro, o IGCP colocou 850 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a 10 anos, com uma taxa de juro de 2,785%, tendo conseguido uma procura de 1.747 milhões de euros, o dobro do montante colocado. Este vai ser a estreia de Portugal nos mercados depois da subida de rating do país.