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Câmaras de infravermelhos verificam temperatura corporal de quem está nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada

O Aeroporto Humberto Delgado foi o primeiro a ter instaladas câmaras que permitem detetar a temperatura corporal das pessoas que circulam na infraestrutura aeroportuária, referiu a ANA, concessionária dos aeroportos portugueses.
  • Cristina Bernardo
20 Março 2020, 19h44

A ANA – Aeroportos de Portugal, “no cumprimento de decisão do Governo e das Autoridades de Saúde para reforçar a segurança nos aeroportos, adquiriu equipamentos de medição da temperatura corporal, os quais estão a ser sequencialmente instalados nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada”, refere a concessionária dos aeroportos portugueses. A instalação de câmaras de infravermelhos no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa foi efetuada de forma imediata e estes equipamentos já se encontram em funcionamento”, adianta a ANA, adiantando que a seguir será a vez da “instalação nos aeroportos do Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada”.

“Este tipo de equipamento permite alguma fluidez na circulação, diminuindo na medida do possível o transtorno dos passageiros que chegam aos aeroportos. Caso sejam detetadas situações de temperatura corporal elevada, seguir-se-á um segundo rastreio por uma equipa de técnicos de saúde, os quais acompanharão a pessoa para área reservada, procedendo a um inquérito e atuando de acordo com os procedimentos médicos exigidos”, refere a ANA.

Dentro dos aeroportos, a ANA, em colaboração com as autoridades de segurança, diz que “continuará a informar e a criar todas as condições para que os passageiros circulem de forma responsável cumprindo a recomendação de distanciamento social aconselhável para a prevenção do contágio”. Estas medidas, segundo a ANA, inserem-se num conjunto de outras já executadas para garantir a segurança de todos os que passam pelos aeroportos nacionais, nomeadamente, “o reforço do plano de limpeza das áreas comuns em todos os espaços de circulação e de espera (cadeiras, elevadores, corrimões, instalações sanitárias, pontos de rastreio,
etc.), a desinfeção com atomizador nas áreas comuns –produto com durabilidade de 30 dias, o reforço de distribuição de dispensadores de gel desinfetante e a adequação dos produtos de limpeza”.

A ANA adianta que “foram tomadas medidas de segurança para evitar o vandalismo aos dispensadores de gel desinfetante, procedeu à afixação e disponibilização de informação dirigida aos passageiros em todas as entradas no país e nas áreas de circulação, nos aeroportos da rede ANA, foram criadas e adequadas ‘Áreas de Contenção’, para utilização em caso de necessidade, bem como a elaboração de ‘Planos de Resposta para Ameaças à Saúde Pública’, alinhados com as orientações da OMS e da DGS e por esta autoridade validados”. Além da “comunicação e divulgação do plano aos demais stakeholders que exercem atividades nos aeroportos”, sublinha a ANA.

A ANA “está a acompanhar, permanentemente, os colaboradores que, pela sua função, têm um contacto mais próximo com terceiros, se bem que, sempre que a sua função o permita, foi promovido o teletrabalho”, refere. Também continuará a acompanhar a evolução da situação de forma permanente, em estreita ligação com as Autoridades de Saúde, as Autoridades de Segurança Pública e a Autoridade Nacional da Aviação Civil. A ANA garante que “está totalmente empenhada em contribuir para o esforço nacional de mitigação dos riscos para melhor combater esta pandemia”.

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