Carlos Ghosn, chairman da Nissan, estaria a planear uma fusão entre a Renault e a Nissan antes da sua detenção em Tóquio esta semana, um negócio que estava a ser obstaculizado pela marca nipónica e que a Nissan procurava abortar de todas as formas, de acordo com o Financial Times.
O chairman da Nissan, Carlos Ghosn, foi detido, esta segunda-feira, depois de uma investigação interna da construtora japonesa ter concluído que o CEO da maior aliança automóvel do mundo, o conglomerado Renault-Nissan-Mitsubishi, ter cometido evasão fiscal, declarando rendimentos abaixo do seu salário, noticia o “The New York Times”. Ghosn terá procedido desta forma fraudulenta durante “vários anos”.
A Nissan abriu a investigação interna sobre a conduta fraudulenta de Carlos Ghosn depois de ter recebido uma denúncia anónima de um colaborador que informou a empresa de que o “Le Cost Killer”, como Ghosn é conhecido na indústria automóvel, de ter declarado rendimentos abaixo do seu salário e também de ter usado ativos da empresa para benefício pessoal.
Em junho de 2017, Ghosn recebeu 7,4 milhões de euros da Renault e 9,2 milhões de euros durante o último ano enquanto CEO da Nissan.
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