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CDS aponta falhas do Governo que levaram ao “momento mais grave da pandemia desde o seu início”

Apesar de notar que o CDS está a favor do estado de emergência perante a situação epidemiológica atual, Telmo Correio notou que está a votar um decreto sem conhecer os contornos das medidas.
  • António Cotrim/LUSA
13 Janeiro 2021, 10h38

O deputado Telmo Correia do CDS garante votar a favor da renovação do estado de emergência, neste que é “o momento mais grave da pandemia desde o seu início em março do ano passado”.

O líder parlamentar apontou ainda que a Europa tem sido um dos centros da terceira vaga da Covid-19 que se tem feito sentir, notando ainda que a “abordagem errada do Governo ao período das festas e do Natal foi determinante para o agravamento da situação”.

Telmo Correia disse, no tempo de intervenção do CDS, que o Governo falhou quando não previu a segunda vaga e novamente ao falhar em implementar medidas para o Natal, cujos resultados estão à vista. Apesar de notar que o CDS está a favor do estado de emergência perante a situação epidemiológica atual, Telmo Correio notou que está a votar um decreto sem conhecer os contornos das medidas.

“É incompreensível a urgência dos partidos, nesta situação a aprovação da eutanásia à pressa. Isto numa altura em que Portugal tem o quarto pior registo mundial em casos de Covid-19”, realçou Telmo Correia, notando que o Governo falhou nas medidas ao concentrar um elevado número de pessoas aos fins de semana de manhã em espaços públicos com o recolher obrigatório pelas 13 horas.

“Um confinamento generalizado é incompatível com milhões de pessoas a circularem diariamente”, sustentou o líder parlamentar do CDS durante a sua intervenção, declarando que é importante ter em conta “a questão das escolas e do pequeno comércio” nas novas medidas que serão hoje apresentadas.

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