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CDS-PP quer ligação marítima entre Açores, Madeira e Continente assegurada pelo Estado

Os dirigentes do CDS-PP Madeira e Açores defenderam uma cooperação entre as Regiões Autónomas no sentido de se “encontrar soluções” que satisfaçam as populações, alertando ainda o Estado e a União Europeia que “é seu dever” cumprir com o princípio da continuidade territorial.
4 Fevereiro 2019, 16h03

O CDS-PP afirmou que quer uma ligação marítima que ligue a Madeira, os Açores, e o Continente e que seja financiado pelo Estado. Esta foi uma das conclusões dos encontros da autonomia organizado pelos centristas.

A iniciativa reuniu o líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, e ainda Artur Lima do CDS-PP Açores. Durante o debate foi abordada as questões “das acessibilidades externas e o princípio da continuidade territorial”, onde foi vincado que a Madeira e os Açores são as únicas regiões insulares da Europa sem ligação marítima de passageiros com o Continente.

Foi ainda abordada a operação portuária no Caniçal.

“Quem operar no porto comercial do Caniçal tem de pagar taxas à administração portuária”, defendeu Rui Barreto. O centrista propõe um regime de licenciamento, que permita a entrada que outros operadores no mercado.

O centrista diz que este regime de licenciamento “permite a concorrência” em termos da operação portuária da Madeira. “Temos de acabar com o sistemas de monopólio”, reforça.

As verbas arrecadas iriam servir para a Administração dos Portos da Madeira (APRAM) baixar o tarifário.

“Temos de tentar conjuntamente encontrar soluções que podem satisfazer as populações da Madeira e dos Açores”, sublinhou Rui Barreto, sobre a cooperação entre as duas Regiões Autónomas, no âmbito da ultraperiferia.

Artur Lima disse que o Estado e a União Europeia “têm de vir ao encontro” da autonomia “ao abrigo da solidariedade nacional e europeia”, sublinhando que este “é um dever” destas instituições perante a ultraperiferia do território.

 

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