Cumprir com as promessas eleitorais e ceder aos professores e polícias vão custar, pelo menos, um acrescento de 220 milhões de euros às contas do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), embora não exista a necessidade de Orçamento Retificativo. No entanto, segundo fontes ouvidas pelo Jornal Económico, estas contas não incluem os oficiais de justiça e profissionais da saúde (médicos e enfermeiros), cujas reivindicações deverão afetar apenas os orçamentos dos próximos anos, caso sejam aprovados.
Os 220 milhões são estimados no pressuposto de que poderá haver acordo relativamente à reposição de 20% do tempo integral de serviço dos professores, que foi proposto às organizações do sector. O Governo estará também a contar que esta reposição e suplementos vigorem apenas a partir do segundo semestre, sem retroativos.
O cenário é semelhante para as forças de segurança e Forças Armadas no que respeita a atribuição do subsídio de risco, que deverá ser igual ao que o Executivo de Costa decidiu para a Polícia Judiciária. Esta medida alargada às forças de segurança e Forças Armadas também deve começar a vigorar no segundo semestre do ano.
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