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Chega defende plano de desconfinamento em duas fases

André Ventura considerou não ser “sustentável manter o país neste estado durante muito mais tempo” e recordou que “sexta-feira tivemos um índice, uma percentagem de pessoas na rua semelhante ao tempo pré covid”.
  • Mário Cruz/Lusa
8 Março 2021, 15h58

O presidente do Chega, André Ventura, defendeu, esta segunda-feira, um plano de desconfinamento composto por duas fases, depois de reunião com Infarmed, Governo e partidos com representação na Assembleia da República.

“Já devíamos ter começado a pensar num plano gradual de desconfinamento, não num plano imediatista e absoluto, nem desregulado, mas num plano gradual”, acredita Ventura justificando que Portugal tem “o índice de transmissibilidade mais baixo da europa e é fruto de termos fechado tudo, de termos optado pelo caminho mais duro, mais penoso para as pessoas, para os negócios e para as famílias.

Tendo em conta as informações cedidas pelos especialistas do Infarmed, o deputado único do Chega considerou não ser “sustentável manter o país neste estado durante muito mais tempo” e recordou que “sexta-feira tivemos um índice, uma percentagem de pessoas na rua semelhante ao tempo pré covid”. Para Ventura, isto “significa que está a haver menos adesão dos portugueses a este desconfinamento, que já não se justifica, está a ser destrutivo e contra produtivo”.

Como tal, André Ventura decidiu propor um modelo alternativa aos que foram apresentados pelo Infarmed que dividiam o desconfinamento em cinco fases. Para o líder do Chega são só precisas duas. “Propomos plano mais ambicioso de desconfinamento que continua a respeitar regras, que haja horários como está a acontecer, que consigamos fazer um equilibrio entre desconfinar, mas ao mesmo tempo dar um sinal à economia e saúde de que é possível o equilíbrio”, sublinhou Ventura.

Assim, Ventura pede a “reabertura do pequeno comércio com restrições, do comércio de rua exceto nas lojas em centro comercial, a reabertura da restauração que tenha esplanada , a reabertura de cabeleireiros, manicures, barbeiros, serviços semelhantes”.

Quando questionado sobre a base científica do plano de André Ventura, o deputado referiu que o país adotou medidas de restrição demasiado duras para a economia, ao contrário da Espanha e França e que em Portugal “fechou-se tudo” sem existir uma base cientifica para o fazer.

 

 

 

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