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China: Sanções às empresas e restrições à exportações de semicondutores suscitam preocupações

A posição foi comunicada ontem, quinta-feira, à secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, pelo ministro do Comércio da China, Wang Wentao. “É muito importante que as duas partes discutam a fronteira entre as preocupações de segurança nacional e a cooperação comercial e económica”, lê-se num comunicado do Ministério do Comércio chinês.
17 Novembro 2023, 11h44

O ministro do Comércio da China levantou preocupações, durante uma reunião com a secretária do Comércio dos Estados Unidos, sobre as restrições impostas por Washington às exportações de semicondutores, as sanções às empresas chinesas e os direitos aduaneiros sobre as importações chinesas.

A posição foi comunicada ontem, quinta-feira, à secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, por Wang Wentao, segundo a “Reuters”.

“É muito importante que as duas partes discutam a fronteira entre as preocupações de segurança nacional e a cooperação comercial e económica”, é possível ler num comunicado emitido Ministério do Comércio da China a propósito do encontro.

De acordo com o Ministério do Comércio da China, Wang e Raimondo acordaram reunir-se no primeiro trimestre de 2024.

A China e os EUA eram, até à introdução das restrições, os maiores parceiros comerciais. Atualmente, a China intensifica as negociações com o Sudeste Asiático, enquanto os EUA apostam no estreitamento das relações comerciais com o Canadá e com o México.

O presidente dos EUA decidiu manter as tarifas adicionais impostas a uma grande lista de exportações chinesas sob a anterior administração Trump, tendo ainda anunciado novas restrições que proíbem a exportação de semicondutores avançados e o equipamento para os fabricar, alegando preocupações de segurança.

No ano passado, o comércio bilateral atingiu um recorde de 690 mil milhões de dólares (634,77 mil milhões de euros), perante o aumento da procura dos EUA por bens de consumo chineses e, a par disso, a subida por produtos agrícolas e energia dos EUA por parte de Pequim.

Contudo, 2023 decorre a um ritmo significativamente mais lento no que diz respeito aos fluxos comerciais entre os dois países. Até setembro, o comércio registou a uma quebra homóloga de 19% (95,68 mil milhões de euros), de acordo com números do US Census Bureau, que integra o Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

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