O PSD Madeira acusou Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestruturas, de cometer o pecado capital da cobardia política, ao se recusar a prestar esclarecimentos à comissão de inquérito à gestão da TAP, que se realiza na Assembleia Legislativa da Madeira.
“Esta é mais uma desconsideração do governo do PS para com a Madeira. Pedro Marques foge de esclarecer os madeirenses. Quem não deve não teme. Ao recusar prestar esclarecimento mostra que deve e deve muito. Deve porque não quer assumir a continuidade territorial. O ministro é o principal responsável pela pornografia do tarifário da TAP para a Madeira”, afirmou Carlos Rodrigues, deputado do PSD.
Esta recusa de Pedro Marques em vir à comissão de inquérito sobre a gestão da TAP mereceu também críticas por parte do CDS-PP e do PCP.
“Nada impede que venha à Madeira”, referiu Rui Barreto, líder do CDS-PP Madeira.
“Um governante recusar vir à Assembleia Legislativa da Madeira sobre a TAP é uma falta de respeito para com o povo madeirense e o principal órgão de autonomia da Região. Se não quer vir à Assembleia Regional é que quer esconder. Esta situação é lamentável”, afirmou Ricardo Lume, deputado do PCP.
Victor Freitas, líder parlamentar do PS Madeira, disse em resposta que os executivos nacionais respondem pela Assembleia da República.
“Não é só eu que sei disso. O PSD também sabe que é assim. O parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) vem esclarecer esta questão para quem tem dúvidas. A estratégia de convocar o ministro insere-se na lógica do contencioso da autonomia para esconder a incompetência da governação do PSD na Madeira”, defendeu o deputado socialista.
Victor Freitas lembrou é o próprio PSD que tem inviabilizado várias audições a secretários regionais para prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa da Madeira.
“Os eleitos respondem perante o povo. O PS sabe que não tem razão. O PS já mostrou que tem muito medo de justificar as suas posições”, defendeu Carlos Rodrigues do PSD, a Victor Freitas.
Na sessão plenária o BE, por Rodrigo Trancoso, disse que em sede da discussão do Orçamento do Estado (OE), os bloquistas vão propor que no âmbito do financiamento do Novo Hospital fique estabelecida a garantia de 50% do valor da construção, da fiscalização, e da aquisição do equipamento.
“É justo que fique estabelecido 132 milhões de euros de comparticipação da república”, reforçou o deputado do BE.
Nestas proposta que o BE vai apresentar no âmbito do OE vai estar ainda a redução dos juros do empréstimo, que Rodrigo Trancoso considera justa mas que “deve ser utilizada para aplicar em áreas como a saúde e a educação”.
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