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Concurso de transportes no Porto arrisca ficar deserto

Eduardo Vítor Rodrigues vai reunir-se para a semana com o ministro do Ambiente para encontrar uma solução que evite que o concurso fique deserto devido às dificuldades financeiras de potenciais concorrentes.
12 Junho 2020, 10h30

O concurso de prestação de serviços de transporte público rodoviário de passageiros para a Área Metropolitana do Porto (AMP), lançado no início deste ano, poderá ser suspenso para possibilitar às empresas potenciais concorrentes recuperarem da crise em que estão mergulhadas devido ao impacto do surto do coronavírus. Essa possibilidade é quase dada como certa pelo presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, em declarações ao Jornal Económico: “temos que avaliar nas próximas semanas se vamos lançar um concurso que, à data de hoje, apesar de ser válido, se baseia num estudo cujos dados se alteraram de forma substancial com a pandemia”.

Em causa está a depauperada situação financeira em que se se encontra a grande maioria dos operadores de transportes de passageiros na sequência das perdas de receitas e de aumento de custos provocada pela pandemia. Além disso, sendo um concurso a sete anos, as premissas presentes no caderno de encargos, anterior à Covid-19, alteraram-se de forma substancial, sendo de prever que os próximos anos tragam uma realidade que passa mais pelo teletrabalho e menos pelo recurso à mobilidade entre casa e trabalho, portanto, menos receitas para as empresas do setor.

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