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Conselho de Administração confirma falta de médicos no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul considera por isso inadmissível que o Ministério da Saúde (MS) continue a atrasar concursos, impedindo a contratação de médicos, colocando em causa a segurança dos doentes e dos profissionais.
24 Outubro 2020, 15h20

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS)/Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reuniu, na passada quarta-feira, com o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC), que lhe confirmou haver falta de médicos.

O sindicato salientou que a pandemia colocou a descoberto a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). No caso em concreto do CHULC referem que a falta de médicos, especialistas e internos é transversal a todas as áreas, do Serviço de Urgência, passando pelo internamento de doentes Covid e não Covid, até à prestação de atividade assistencial normal.

Ao Sindicato dos Médicos da Zona Sul o Conselho de Administração confirmou e manifestou preocupação quanto às dificuldades sentidas, especialmente numa altura de pandemia e num centro hospitalar que compreende seis hospitais (Santa Marta, Dona Estefânia, São José, Santo António dos Capuchos, Curry Cabral e Maternidade Dr. Alfredo da Costa), com várias distribuições geográficas.

O SMZS/FNAM considera por isso inadmissível que o Ministério da Saúde (MS) continue a atrasar concursos, impedindo a contratação de médicos, colocando em causa a segurança dos doentes e dos profissionais.

O sindicato disse também ser incompreensível a ausência de diretrizes claras por parte do Ministério quanto ao plano de contingência para o inverno, permitindo a gestão arbitrária por parte de cada instituição, com consequente dano para as populações.

Por fim, responsabilizam ainda a Ministra da Saúde pela atual “gestão desastrosa da pandemia”.

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