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Corticeira Amorim celebra 30 anos na Bolsa de Lisboa

A abertura em bolsa do capital da Corticeira Amorim teve lugar em abril de 1988, a que se seguiram a Ipocork e a Amorim & Irmãos, em junho, e a Champcork, em julho. Um ano mais tarde, foi lançada uma oferta pública de troca de ações da Corticeira Amorim pelos títulos das restantes empresas.
26 Abril 2018, 17h27

Foi celebrado nesta quinta-feira, na Euronext Lisboa, o 30º aniversário da admissão da Corticeira Amorim em Bolsa, com o célebre toque do sino.

A sessão contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Euronext Lisboa, Paulo Rodrigues da Silva, e do Presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, tendo o encerramento sido realizado pela Secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann.

Durante o evento, António Rios de Amorim salientou que “assinalámos 30 anos de grandes riscos e desafios, de intenso trabalho e, felizmente, de sucesso num percurso empresarial que dura quase século e meio de atividade”. O presidente da corticeira a acrescentou que “a decisão de cotar a Corticeira Amorim em Bolsa foi uma alavanca essencial na profissionalização da gestão; na especialização por unidades de negócios geridas por equipas altamente qualificadas e motivadas; no redesenho de um modelo de governance capaz de salvaguardar os interesses de todos os stakeholders, incluindo a criação de riqueza sustentável para o acionista.”

A abertura em bolsa do capital da Corticeira Amorim teve lugar em abril de 1988, a que se seguiram a Ipocork e a Amorim & Irmãos, em junho, e a Champcork, em julho. Um ano mais tarde, foi lançada uma oferta pública de troca de ações da Corticeira Amorim pelos títulos das restantes empresas.

Ao longo destes 30 anos, a Corticeira Amorim teve níveis diferentes de dispersão de capital. Nos anos mais recentes (2015 e 2016), a empresa reforçou significativamente o freefloat, até cerca de 25%, em duas operações muito participadas por investidores institucionais, nacionais e estrangeiros. Operações que, aliadas aos bons fundamentais da empresa, permitiram uma atenção acrescida e uma maior cobertura por parte dos mercados financeiros.

“Este foi um passo decisivo para a transformação do que já era uma empresa fortemente exportadora para uma empresa verdadeiramente internacional, que aportou uma sólida e equilibrada estrutura financeira, o que permitiu estabelecer, com sucesso, uma rede de distribuição própria em geografias próximas dos seus principais mercados e clientes e, também, a criação de unidades produtivas em alguns mercados estratégicos”, diz a empresa do Grupo Amorim.

“Cotar a empresa em bolsa não permitiu apenas à Corticeira Amorim aceder a capital. Como empresa cotada, o compromisso com investidores elevou-se, sobretudo ao nível de rentabilidade, de reporting, de consistência, assim como em termos da visibilidade da atividade e do escrutínio da gestão e do governo da empresa”, adianta o comunicado.

 

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