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Costa sobre PDE: “as boas notícias não caem do céu”

Primeiro-ministro sublinhou que foi necessário o governo adotar uma estratégia que apostasse no crescimento, na confiança, na capacidade dos investidores terem confiança para investirem, na criação de emprego, para o país sair do procedimento por défice excessivo.
  • Cristina Bernardo
28 Maio 2017, 11h02

Portugal passou tão mal que precisa de boas notícias, afirmou António Costa este sábado à noite na sessão de apresentação da recandidatura de João Azevedo nas próximas eleições autárquicas, em Mangualde. O primeiro-ministro falou, assim, sobre a proposta da Comissão Europeia de que Portugal saia do Procedimento por Défice Excessivo, referindo que foi uma conquista conseguida com muito trabalho.

“Nas últimas semanas, tem havido muito boas notícias para o país, há até quem ache que há um excesso de boas notícias para o país”, disse António Costa, citado pela agência Lusa. “Infelizmente o país passou tão mal que ainda precisa de muitas boas notícias para finalmente se reencontrar tranquilo e totalmente confiante com as contas acertadas com o seu passado e confiante no futuro”.

António Costa acrescentou que as “boas notícias não caem do céu”, mas que têm de ser construídas com trabalho. “Se a Comissão Europeia propôs esta semana que Portugal saia do Procedimento por Défice Excessivo, isso não é obra do acaso. Isso é obra, desde logo, das portuguesas e dos portugueses que enfrentaram e venceram com grande coragem a crise que enfrentámos”, afirmou.

O líder socialista considera importante que os portugueses tenham “compreendido que não bastava aumentar impostos e cortar pensões” para reduzir o défice. “Pelo contrário, era necessário ter uma estratégia que apostasse no crescimento, na confiança, na capacidade dos investidores terem confiança para investirem, na criação de emprego”.

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