A presidente do CDS rejeitou hoje, em Bruxelas, que o seu partido tenha recuado na questão da contabilização total do tempo de serviço dos professores, afirmando que tem adotado “a mesma posição, clarinha como a água, desde o primeiro minuto”.
“O CDS tem a mesma posição desde o primeiro dia […]. Sempre o dissemos e voltamos a dizer: somos favoráveis à contagem de um tempo, que obviamente só pode acontecer quando há condições”, designadamente “crescimento económico, sustentabilidade financeira e também revisão da carreira dos professores, avaliação dos professores e aposentação”, declarou Assunção Cristas.
Para a líder do CDS, os mal-entendidos em torno da posição do partido, incluindo entre democratas-cristãos, como Pires de Lima, deveu-se ao facto de “todos” terem sido “objeto de uma desinformação generalizada, de uma mentira repetida e com a tentativa de passar a ser verdade”, tendo Cristas voltado a acusar o primeiro-ministro, António Costa, de ter montado “uma crise política com base na mentira”.
“Aquilo que o senhor primeiro-ministro fez foi vergonhoso. Vergonhoso. Próprio de alguém que pode ter muita habilidade, mas nenhum sentido de Estado”, acusou, insistindo que António Costa “mentiu descaradamente a todos os portugueses quando afirmou que o CDS tinha contribuído para carregar sobre as contas públicas”.
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