O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, vai apresentar ao Presidente da República, esta quinta-feira a composição do novo Governo, sendo que já estão a circular na imprensa alguns dos principais nomes que irão compor um Executivo.
De momento, só um nome está praticamente confirmado: o chefe de gabinete de Luís Montenegro será Pedro Perestrelo Pinto, atual cônsul-geral em São Francisco, nos Estados Unidos.
Começando pelas Finanças, Joaquim Miranda Sarmento deverá ser o escolhido para ficar responsável pelas contas do Governo. O antigo líder parlamentar do PSD vai assim herdar o Ministério que era liderado por Fernando Medina, depois de ficar conhecido como o “Mário Centeno” de Rui Rio.
Para a Economia, tem sido ligado um nome muito ligado aos social-democratas: Pedro Reis. O antigo presidente da AICEP e candidato a bastonário da Ordem dos Economistas, o próximo ministro da Economia conta no currículo com uma passagem pela gestão do BCP.
O primeiro nome do CDS-PP a surgir neste elenco é o de Nuno Magalhães. O experiente parlamentar e advogado de profissão já liderou a bancada parlamentar dos centristas e deverá ser o nome escolhido como ministro dos Assuntos Parlamentares, ficando assim responsável pelas sinergias com as bancadas à direita do PSD. Outro nome para a pasta é o de Pedro Duarte, atual coordenador do Conselho Estratégico Nacional desde julho 2022.
Para o Ministério da Saúde, Luís Montenegro escolheu Ana Paula Martins. A futura ministra foi bastonária da Ordem dos Farmacêuticos até 2022, ocupou desde dezembro de 2021 e até maio de 2022 o cargo de vice-presidente do PSD.
O cargo de ministro adjunto ou da Presidência deverá ser ocupado por António Leitão Amaro. O jurista, que já ocupou o cargo de secretário de Estado da Administração Local entre abril de 2013 e outubro de 2015, deverá ser uma das pessoas de confiança de Luís Montenegro já que ocupa o lugar de vice-presidente do PSD.
Uma das pastas cujo nome é aguardado com mais expectativa é o das Infraestruturas e de acordo com a imprensa, espera que seja atribuído a Miguel Pinto Luz. O vice-presidente do PSD ficará assim encarregue de algumas das pastas mais sensíveis como a TAP e a decisão em torno do novo aeroporto de Lisboa.
Para liderar o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a escolha deve recair no jurista Paulo Rangel. O advogado desempenha funções de vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD e é eurodeputado no Parlamento Europeu.
A segunda pasta para o CDS poderá estar destinada à Defesa com a escolha a recair no presidente do CDS-PP e antigo parceiro da Aliança Democrática, Nuno Melo. O advogado e consultor jurídico, foi eurodeputado e lidera os centristas desde abril de 2022.
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