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E-Toupeira: Paulo Gonçalves proibido de contactar com os outros arguidos

Ministério Público pediu que fosse decretada a proibição de entrar no Estádio da Luz mas Paulo Gonçalves sai em liberdade e não poderá contactar com os outros arguidos.
  • Tiago Petinga/Lusa
7 Março 2018, 22h31

Após uma audição rápida, em que Paulo Gonçalves se remeteu ao silêncio e optou por não responder a qualquer questão, o assessor jurídico conheceu há pouco as medidas de coação que condicionam o dirigente no contacto com os outros arguidos do processo. A juíza de instrução não acedeu ao pedido do Ministério Público que pretendia que, entre as medidas de coação, constasse a proibição do dirigente entrar no Estádio da Luz.

Quanto a José Nogueira Silva, técnico do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, foi decretada a medida de coação de prisão preventiva.

Paulo Gonçalves e José Nogueira Silva, os dois arguidos detidos no âmbito da “Operação e-Toupeira”, optaram por se remeter ao silêncio quando foram presentes ao magistrado judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, noticiou o Expresso.

Os arguidos foram interrogados pela juíza de instrução Cláudia Pina.

Na terça-feira, foram cumpridos seis mandados de buscas domiciliárias, um “mandado de busca a gabinete de advogado” – no caso, Paulo Gonçalves – e 21 mandados de buscas não domiciliárias. Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) informa que a operação envolveu cerca de 50 elementos da PJ – incluindo inspetores e peritos informáticos –, um juiz de instrução criminal e dois procuradores-adjuntos do Ministério Público. Foram realizadas 30 buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, “que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios”, refere.

 

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