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EDP renova fundo para apoiar transição energética em países em desenvolvimento

O investimento insere-se na terceira edição do programa de financiamento com meio milhão de euros para iniciativas na educação, saúde, agricultura, negócios e comunidade em zonas remotas. A energética estima que a pobreza energética tenha impacto em mais de mil milhões de pessoas.
26 Novembro 2020, 12h57

Energia mais limpa em África. É a (re)aposta da EDP – Energias de Portugal, que anunciou esta quinta-feira que se prepara para apoiar novos projetos de acesso a energia limpa em cinco países em desenvolvimento: Moçambique, Nigéria, Maláui, Angola e Ruanda.

O investimento insere-se na terceira edição de um programa de financiamento, do Fundo A2E (Access to Energy), que conta com meio milhão de euros para iniciativas na educação, saúde, agricultura, negócios e comunidade. A energética estima que a pobreza energética tenha impacto em mais de mil milhões de pessoas.

Este ano há duas novas geografias (Angola e Ruanda), mas os critérios de avaliação mantêm-se das entidades com ou sem fins lucrativos: o impacto social, as parcerias, a sustentabilidade do projeto, o potencial de expansão ou a viabilidade financeira.

Desde 2018, quando foi criado, o Fundo A2E disponibilizou perto de um milhão de euros para dar a mão a projetos que recorrem às energias renováveis para contribuir para o desenvolvimento social, económico e ambiental de comunidades em zonas remotas. É o caso das participações na SolarWorks, que comercializa soluções descentralizadas de energia solar em Moçambique e no Maláui, e da Rensource, que desenvolve e gere mini-redes de energia solar na Nigéria.

“O fundo continua a garantir apoios financeiros entre 25 mil e 100 mil euros a cada projeto. As candidaturas podem ser entregues a partir desta quinta-feira, 26 de novembro, e até 10 de janeiro, sendo os resultados conhecidos em abril de 2021. Os seus promotores terão depois de executar os projetos no espaço de um ano”, explica a EDP, em comunicado.

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